terça-feira, 25 de janeiro de 2011

RITO DA COMUNHÃO


NOTAS SOBRE O ESTUDO Nº 79 DA CNBB - A MÚSICA LITÚRGICA NO BRASIL

PAI-NOSSO
A “Oração do Senhor” introduz nossa preparação imediata para a participação no Banquete Pascal. Nº 309

ACLAMAÇÃO “VOSSO É O REINO”
Esta aclamação desenvolve e concluiu o embolismo que segue a Oração do Senhor. É propriamente cantada por todos, sobretudo quando se canta o Pai-Nosso. Por fazer parte da Oração do Senhor, seria conveniente ambas as partes seguirem uma mesma melodia. Nº 306

CANTO DA PAZ
Sua função é de acompanhar o gesto da saudação da paz. É um canto facultativo podendo ser reservado para ocasiões especiais. Nº 322

CORDEIRO DE DEUS
Este canto acompanha o partir do pão, antes de se proceder a sua distribuição. Não deve ser usado como se fosse uma maneira de encerrar o movimento criado na assembléia durante o abraço da paz. A invocação e a súplica, eventualmente executadas de modo dialogado pelo solista ou coral e a assembléia, podem ser repetidas tantas vezes quantas o exigir a ação que acompanham, terminando sempre com a resposta: “Dai-nos a paz” ao contrário do Santo e do Pai-Nosso, o Cordeiro de Deus não é necessariamente um canto do povo e pode ser cantado apenas pelo coral. Quem inicia este canto não pe quem preside, mas a assembléia ou cantor. O ritmo e o modo de execução sejam condizentes com o sentido de invocação e súplica, que só deve ser executado no momento de partir o pão eucarístico. Nº 310

CANTO DE COMUNHÃO
Visa muito especialmente, a fomentar o sentido de unidade. É canto que expressa o gozo pela unidade do Corpo de Cristo e pela realização do Mistério que está sendo celebrado. Por isso, a maior parte dos hinos eucarísticos utilizados tradicionalmente na Adoração ao Santíssimo Sacramento não é adequado para este momento, pois ressaltam apenas a fé na Presença Real. A letra não se reduza a expressão individualista, intimista e sentimentalista da comunhão. Que ela projete a assembléia como um todo, e cada uma das pessoas que participam, para a constituição do Corpo Místico de Cristo. Não é necessário que este canto se prolongue, ininterruptamente, durante todo o ato de repartir o Pão do Céu. Em certas oportunidades seria até vantagem interromper os versos por interlúdios instrumentais, tornando o canto menos maçante e favorecendo a interiorização. Em algumas oportunidades, é importante que ele faça transbordar a alegria da Festa, sendo um canto exultante, cantado com a espontaneidade de um sorriso. Outra possibilidade é selecionar refrãos bem conhecidos da assembléia, sobretudo em celebrações de massa, e cantá-los um após outro, com interlúdios instrumentais. Nº 314, 315 e 316

AÇÃO DE GRAÇAS
Este canto não é necessário, e às vezes nem desejável, quando já houve um Canto de Comunhão, com participação do povo, que se prolongou por algum tempo após a distribuição do alimento eucarístico. Recomenda-se, então, o silêncio sagrado, um momento de interiorização após a movimentação ou exultação que poderá ter caracterizado a procissão de comunhão. Nº 320

CANTO FINAL OU DESPEDIDA
Normalmente, não tem sentido o Canto Final. A reforma conciliar pôs o “Ide em paz” como última fórmula da celebração, e seria ilógico um canto neste momento, pois a assembléia está dispensada. Durante a saída do povo, o mais conveniente seria um acompanhamento de música instrumental. Se em alguma ocasião parecer oportuno um canto final, por exemplo, o hino do padroeiro na sua festa, ou um hino em honra da Mãe do Senhor em alguma de suas comemorações, que ele seja cantado coma presença de todos após a bênção, antes do “Ide em paz”. Nº 324

LITURGIA EUCARÍSTICA


NOTAS SOBRE O ESTDUDO Nº 79 DA CNBB - A MÚSICA LITÚRGICA NO BRASIL

APRESENTAÇÃO DAS OFERENDAS
Este canto, que acompanha o gesto de colocar os bens em comum, juntamente com o pão e o vinho que serão consagrados e partilhados na Ceia do Senhor, serve de introdução à Liturgia Eucarística, à refeição-memorial do Senhor. A letra deste canto não precisa falar, necessariamente, de Pão e de vinho ou de ofertório, mas pode ser de um texto apropriado de louvor, de acordo com o tempo litúrgico. Nº 319

SANTO
Para concluir o Prefácio da Oração Eucarística ou então para cantar o louvor de Deus na celebração da Palavra, o povo todo aclama o Senhor. O ideal seria se o Santo estivesse no mesmo tom em que o Prefácio foi cantado. Recomenda-se que o canto se atenha à própria Aclamação, sem se introduzir alterações no texto. Nº 303

ACLAMAÇÃO MEMORIAL – EM RESPOSTA AO “EIS O MESTÉRIODA FÉ”
O missal oferece algumas fórmulas que expressam o anúncio do Mistério Pascal, comemorando o abaixamento e a glorificação do Senhor e pedindo sua vinda. Das três aclamações propostas no Missal, as traduções mais aclamativas são a primeira e a terceira (“Vinde, Senhor Jesus!”; “Salvador do mundo, salvai-nos”). Textos alternativos que expressam a fé na presença real, naquele momento, devem ser excluídos, pois alteram o sentido litúrgico. Esse é o momento do Memorial, do anúncio do Mistério Pascal, e não de devoção à Presença Real. Portanto, não se deve substituir essa aclamação por um canto eucarístico. Sendo uma das aclamações mais importantes da Missa, convém muito que seja cantada por todos em resposta ao “Eis o mistério da fé”.
Nº 304

ACLAMAÇÕES DA ORAÇÃO EUCARÍSTICA
Durante a Oração Eucarística estão previstas várias aclamações da assembléia. É o jeito mais significativo de o povo participar do grande louvor, da solene Ação de Graças, da Bênção das Bênçãos. Nº 323

AMÉM – DOXOLOGIA
Mediante esta aclamação, os fiéis, concordam com toda a Oração Eucarística. Nº 305

LITURGIA DA PALAVRA


NOTAS SOBRE O ESTUDO Nº 79 DA CNBB - A MÚSICA LITÚRGICA NO BRASIL

SALMO RESPONSORIAL
Para a Liturgia da Palavra ser mais rica e proveitosa, há séculos um salmo tem sido cantado como prolongamento meditativo e orante da Palavra proclamada. Ele reaviva o diálogo da Aliança entre Deus e seu povo, estreita os laços de amor e fidelidade. Deve ter sempre sintonia como tempo litúrgico, a festa ou ocasião. O Salmo não pode ser substituído por um canto. Para facilitar a acolhida da Palavra de Deus, é recomendável breve período de silêncio entre a leitura e o canto do Salmo Responsorial. Nº 317

O ALELUIA (ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO)
A aclamação “Hallelu-Jah” (Louvai ao Senhor!), que tem sua origem na liturgia judaica, ocupa lugar de destaque na tradição cristã. Mais do que apenas ornamentar a procissão do Livro, sempre foi a expressão de acolhimento solene de Cristo. Por ser diferente do Salmo, o verso entre o canto duplo do Aleluia, em geral, é uma citação no Evangelho que se segue. No tempo em que o Aleluia é omitido, cante-se um verso aclamativo da Sagrada Escritura. É de bom costume repetir o “Aleluia” após o Evangelho. Nº 302

CREIO
Por esta “Profissão de Fé” a assembléia responde à Palavra de Deus, proclamada na Liturgia da Palavra, confirmando para si mesma, a regra de fé, no momento em que passa a celebrar a Liturgia Eucarística. É o texto que tem sido menos musicado, se for cantado que seja numa simples cantinela. Nº 311



ORAÇÃO UNIVERSAL
Na Oração Universal, ou Oração dos Fiéis, exercendo sua função sacerdotal, o povo suplica por toda humanidade. A primeira e mais solene é a da Sexta-Feira da Paixão, em que as intenções também são cantadas. Nº 312

RITOS INICIAIS


NOTAS SOBRE O ESTUDO Nº 79 DA CNBB – “A MÚSICA LITÚRGICA NO BRASIL”

CANTO DE ABERTURA (OU ENTRADA)
O Canto de Entrada, inserido nos ritos iniciais, cumpre antes de tudo o papel de criar comunhão. Seu mérito é de convocar a assembléia e, pela fusão das vozes, juntem os corações no encontro com o Ressuscitado. Este canto tem de deixar a assembléia num estado de ânimo apropriado para a escuta da Palavra de Deus. Nº 313

SENHOR, TENDE PIEDADE (ATO PENITENCIAL)
A breve ladainha do “Senhor, tende piedade” tradicionalmente era uma oração de louvor a Cristo Ressuscitado feito Senhor, pela qual a Igreja pedia que mostrasse sua amorosa bondade. Posteriormente, este canto foi incorporado ao rito penitencial e começou a fazer parte de um momento de reconciliação. A música, o canto, a expressão corporal, nesse momento, devem propiciar o encontro com o Pai das Misericórdias e Deus de toda consolação. Além do tradicional “Senhor, tende piedade”, poderemos encontrar fórmulas mais ricas no Missal Romano. Nº 307

GLÓRIA
O Glória, que é um hino antigo, iniciado com o louvor dos anjos na noite do natal. A entonação inicial deste hino não é mais reservada a quem preside e pode ser feita por um solista ou pelo coral. Hinos se cantam, não se falam. O hino do Glória não seja substituído por qualquer hino de louvor ou por paráfrases que se distanciam demasiadamente de seu sentido original. Nº 308

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

A MISSA - RITO DA COMUNHÃO

Concluída a Oração Eucarística, o sacerdote diz a exortação que precede o Pai Nosso, e com ela inicia o Rito da Comunhão. O Pai Nosso foi introduzido por São Gregório Magno Papa, como oração preparatória para a Comunhão.
Quando rezamos o Pai Nosso na Missa, ele não termina com "Amém", porque na Missa esta oração só é concluída quando toda a assembléia diz "Vosso é o Reino, o Poder e a Glória para sempre".
Após o Pai-Nosso, segue-se o Rito da Paz, o Sacerdote parte o Pão Eucarístico. O Sacerdote coloca uma parte da hóstia no Cálice, significando a unidade do Corpo e do sabgue do senhor na obra da salvação.
O Cordeiro de Deus é o canto da assembléia que acompanha a Fração do Pão.
Durante a Comunhão, entra-se um canto que exprime, pela unidade das vozes, a união espiritual dos comungantes e demonstra a alegria dos corações. Prevê-se que antes de receber a comunhão haja um sinal de reverência, uma inclinação de cabeça o9u de corpo, que deverá ser feita enquanto o que está à frente recebe a Comunhão.
O Canto de Ação de Graças, deve levar a todos uma adoração e louvor a Deus pela partilha do pão. Não esquecer de respeitar o silêncio.
O Canto Final deve ser alegre, pois é o canto de envio da assembléia.

A MISSA - LITURGIA EUCARÍSTICA


A Liturgia Eucarística compreende a preparação das Ofertas, Oração Eucarística e Comunhão.

O momento das ofertas é a preparação do Altar para o Sacrifício Eucarístico. O pão e o vinho são levados ao celebrante. Há a infusão da água no vinho a ser consagrado, simbolizando a natureza humana unida a natureza divina no mistério da Encarnação (o novo povo de deus nascidos das águas do Batismo). Os fiéis ofertam os dons que ajudarão na manutenção do Templo.

A Oração Eucarpistica (=oração de Ação de Graças), chamada também de Anáfora(=aquilo que se lança sobre) vai do diálogo do sacerdote com a assembléia "o Senhor, esteja convosco", que introduz o Prefácio, até o grande Amém da doxologia (=glorificação). Através deste Amém, a assembléia assume e faz sua toda a Oração Eucarística.

A MISSA - LITURGIA DA PALAVRA

A parte principal da Liturgia da Palavra (a Mesa da Palavra de Deus) é constituída pelas leituras da Sagrada Escritura e pelos cantos que ocorrem entre elas, sendo desenvolvida e concluída pela homilia, a Profissão de Fé e as Preces da Comunidade.
As leituras dos domingos estão distribuídas num ciclo de três anos: A (Mateus), B (Marcos), C (Lucas), João não tem ano especial porque é o evangelhista dos períodos solenes.
A Primeira Leitura é escolhida do Antigo Testamento de acordo com a temática do Evangelho. Todavia, o Tempo Pascal faz exceção a esta regra, pois a Primeira Leitura é tirada dos Atos dos Apóstolos, pois esse livro narra a vida da Igreja logo após a Ressurreição do Senhor.
A Segunda Leitura é tirada das epístolas do Novo Testamento, são lidas sem ligação com o tema do Evangelho, contudo o tema é sempre uma vivência para a nossa santificação.
O Salmo Responsorial, é escolhido para proporcionar uma resposta ao texto lido anteriormente, ou seja, a Primeira Leitura.
No Evangelho, quem nos fala é o próprio Cristo que nos dá o anúncio da salvação. Todos se encontram de pé demonstrando a sua disponibilidade ao que o Senhor vai falar. Ao anúncio do Evangelho nos persignamos (fazemos o sinal-da-cruz) na fronte, para que a mensagem penetre em nossa mente; sobre os lábios, para que proclamemos aos irmãos a mensagem recebida e no peito, para que vivamos a mensagem que nos será anunciada.
A homilia constitui uma conversação sobre o mistério celebrado, em geral a partir das leituras bíblicas que foram proclamadas.
A Profissão de Fé, recitada ou cantada pelo sacerdote com o povo estando todos de pé visa uma afirmação de fé por parte do povo.
Na Oração Universal ou Oração dos Fiéis, o povo responde à Palavra de Deus acolhida na fé e, exercendo a sua função sacerdotal eleva preces a Deus pela salvação de todos. Normalmente as intenções são pelas necessidades da Igreja, pelos poderes públicos, pela salvação de todo o mundo, pelos que sofrem qualquer dificuldade e pela comunidade local.

A MISSA - RITOS INICIAIS

O primeiro Rito é o próprio fato de os fiéis se reunirem em assembléia. O povo se congrega para ouvir a Palavra de deus e renovar sua aliança com Ele.
Os Ritos Iniciais da Missa são: Canto de Entrada, Saudação do Altar e do povo reunido, Ato Penitencial, Glória e Oração de Coleta.
O Canto de Entrada é o canto que acompanha a caminhada do sacerdote e dos ministros (símbolo do povo em caminho), a finalidade deste canto é abrir a Celebração e promover a união da assembléia.
Na Saudação do Altar é necessária pois o Cristo está presente no símbolo do altar e na assembléia, por isso o celebrante saúda o altar com um ósculo (beijo), abre a celebração em Nome da Santíssima Trindade e saúda a assembléia, desejando o Amor do Pai, a Graça de Cristo e a comunhão do Espírito Santo.
No Ato Penitencial o sacerdote convida a assembléia a um exame de consciência, e após breve pausa (silêncio), através de uma fórmula de confissão geral, reconhecemos nossos pecados, e o sacerdote realiza a absolvição dos pecados leves.
O Glória, clama com alegria, a confiança e a esperança que sempre marcaram os fiéis. É a fé de alguém que conhece a providência divina. Não pode ser substituído por outro texto.
A Oração do Dia, também chamada Coleta é a primeira oração própria do presidente da celebração, mas que supõe e requer o assentimento de toda a assembléia através do Amém. O sacerdote convida o povo a rezar dizendo "Oremos", todos se conservam em silêncio por alguns instantes, oferecendo suas intenções pessoais, o sacerdote coleta as orações interiormente formuladas e reza a oração do dia.

UM POUQUINHO DE LITURGIA NA MISSA

O termo Liturgia é uma palavra extra bíblica, vem dos vocábulos gregos e significa "obra para o povo". O Concílio Vaticano II nos definiu: "É uma ação sagrada, através da qual, com ritos, na Igreja e pela Igreja, se exerce e prolonga a obra sacerdotal do Cristo, que tem por objetivos a santificação dos homens e a glorificação de Deus".

MÚSICA E LITURGIA

Conforme a orientação do Concílio Vaticano II, a música apropriada à Liturgia é aquela que está mais intimamente integrada à ação litúrgica e no momento ritual ao qual se destina.
A criação de um repertório bíblico-litúrgico pressupõe o cumprimento de alguns critérios:
  • Os textos dos cantos sejam retirados da Sagrada Escritura ou inspirados nela
  • As melodias devem ser acessíveis à grande maioria da assembléia, porém belas e inspiradas
  • Sejam evitados melodias e textos adaptados de canções populares, trilhas sonoras de filmes e novelas
  • O tempo do ano litúrgico e suas festas
  • O jeito da cultura do povo
  • Os salmistas jamais deverão substituir o salmo responsorial por outro canto

O MINISTRO DA MÚSICA


O ministro de música exerce um ministério, ou seja, presta um serviço. Então, conclui-se que é alguém que serve a Deus e também à comunidade com sua arte.
O termo serviço já manifesta uma pré-disposição à humildade. Se somos servos de Deus não podemos ser contrários à Sua vontade.
O músico é qualquer pessoa com talento para as artes, que empunha um instrumento musical e faz música, seja tocando ou cantando. Já o Ministro da Música deve ser uma pessoa primeiramente de oração, um verdadeiro adorador, alguém que caminha junto de sua Igreja, que conhece e cumpre os mandamentos de Deus e sabe ouvir a voz do Senhor em seu coração. Ele silencia diante de Deus e sabe intuir a canção agradável ao Senhor e que vai tocar o coração de quem a ouve, permitindo assim que o Senhor realize prodígios e milagres por meio de uma simples canção.
O Ministério de Música é quem marcha à frente, é por isso que quem serve a Deus na música é mais atacado, porque é exatamente a música que faz o exército marchar confiante.
Não esqueçamos: "Importa que Ele cresça e eu diminua". João 3, 30