quarta-feira, 31 de março de 2010

SEMANA SANTA

De todos os momentos de Sua Paixão, o Salvador sofreu espiritualmente com mais intensidade na Santíssima Quinta-feira à tarde. Sua dor era tão grande que para expressar a sua intensidade disse aos apóstolos: "A minha alma está triste até a morte" (Mc 14, 34).
Para lembrar esta triste e cruel agonia, as almas piedosas passam em oração uma hora durante a noite da Quinta-feira Santa com o objetivo de adorar e venerar os sofrimentos do Salvador, diante do altar da exposição.
Imaginemos uma noite escura. Cristo, acompanhado dos apóstolos, dirige-se, após a ceia, ao jardim das oliveiras, onde costumava rezar. Acompanhemo-lo em espírito, contemplamos suas dores, penetramos no fundo do seu coração misericordioso, sintamos a sua indizível tristeza e aflição, medo e angustia, aversão e repugnância que o lançaram por terra e fizeram brotar sangue e suor do seu Santíssimo corpo; participemos da sua ardente oração, prestando a mais profunda homenagem ao Pai Celestial e pedindo a sua misericórdia divina.
Percebemos em Nosso Senhor no Horto, o medo e a angústia, a aversão e uma grande tristeza e aflição. Ora deixa os apóstolos, ora volta até eles,; ora queixa-se da tristeza e do abandono, ora busca o consolo dos homens. Está profundamente perturbado e traz uma grande inquietação interior. Seu suor sangrento, por um lado aponta para a delicada constituição do corpo, e por outro lado, a enorme angústia da alma.
Como deveria ser forte a oposição da vontade contra as exigências da faculdade interior, o seu rosto está pálido, os membros tremem de pavor o peito se contrai convulsivamente, a respiração se esvai na boca, os olhos contemplam com angústia ora o céu, ora a terra, ora os apóstolos, com um agonizante pavor.
Agrande mudança em Cristo foi saber da consequencia da certeza de Sua Paixão e Morte, conhecia ele, melhor do que ninguém, o preço da sua vida, o seu valor para o céu e a terra, para sua mãe e para os apóstolos. Sua viva imaginação apresentou com todos os detalhes as cenas de sua amarga Paixão. A humilhação e o desprezo, o horror da morte na cruz, a dor dos apóstolos, a negação de Pedro, a dor de sua amadíssima mãe...
Aproximemo-nos do Santíssimo, prostremo-nos por terra, que está orvalhada pelo Sangue do Salvador, que clama não pela vingança, mas pela misericórdia para o mundo. Adoremo-lo oculto no Sacramento do altar, e que no silêncio impenetrável, reza continuamente por nós.
A Sua alma paira sem cessar entre Deus e o mundo, e as gotas de sangue derramadas misericordiosamente no Horto protegem a terra da ira da Justiça.
Unamos os nossos sentimentos e atos de adoração com cânticos incessantes dos coros celestiais: Santo, Santo, Santo é o Senhor do Universo! os céus e a terra estão cheios da Vossa Glória!
Portanto, elevemos nossa alma diante do sacrário e aprendamos com o prisioneiro do amor e da misericórdia, o espírito da reparação, com quanta força devemos suplicar e pedir perdão e socorro para nós pecadores. Aqui está a escola e a fonte da oração e de expiação, aqui está o modelo de adoração e expiação pelos nossos pecados.
TENHA UMA DIVINA SEMANA SANTA!

quarta-feira, 24 de março de 2010

Ao nos aproximarmos do Domingo de Ramos, somos convidados pela Liturgia da Semana Santa a contemplarmos a Pixão, Morte e Ressurreição do Senhor Jesus.
Na Quinta-feira Santa, Jesus lava os pés dos Discípulos. Este gesto nos diz que toda a vida de Jesus, do começo ao fim, foi um lava-pés, isto é, um serviço aos homens.
Assim, Jesus institui a diakonia, o serviço, e a coloca como lei fundamental, como estilo de vida para os seus discípulos.
Na Sexta-feira Santa ocorre a celebração da Paixão e Morte do Senhor. Dia de penitência e jejum. Jesus entregou Sua Vida para a nossa salvação e redenção. Nossa salvação deriva da iniciativa do Amor de Deus para conosco, Jesus ofereceu-se livremente por nossa salvação, nos amou até o fim.
No Sábado Santo celebramos a Vigília Pascal. Com a bênção do fogo, é logo acesso o Círio Pascal, a luz do Cristo Ressuscitado, ilumina a comunidade para celebrar as maravilhas que fez o Senhor, desde a criação do mundo, passando pela libertação dos hebreus, até a Páscoa Nova do Senhor Jesus. Nossos corações prorrompem de alegria: Aleluia, o Senhor Ressuscitou!
No Dia do Senhor celebramos a vitório da vida, a alegria da Ressurreição. Este é o dia que o Senhor fez para nós e n'Ele exultemos! A Páscoa traz a certeza para o coração de cada cristão, certeza da vida eterna.
Por isso, não deixe esta Semana Santa passar em branco em sua vida e se possível não deixe de aproximar-se do Sacramento da Reconciliação (Confissão) e da Comunhão com o Senhor.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Música Como Eu Te Vejo - Rosa de Saron

Carta aos Jovens

Precisamos de Santos sem véu ou batina.
Precisamos de Santos de calças jeans e tênis.
Precisamos de Santos que vão ao cinema, ouvem música e passeiam com os amigos.
Precisamos de Santos que coloquem Deus em primeiro lugar, mas que se "lascam" na faculdade.
Precisamos de Santos que tenham tempo todo dia para rezar e que saibam namorar na pureza e castidade, ou que consagrem sua castidade.
Precisamos de Santos modernos, Santos do século XXI com uma espiritualidade inserida em nosso tempo.
Precisamos de Santos comprometidos com os pobres e as necessárias mudanças socias.
Precisamos de Santos que vivam no mundo se santifiquem no mundo, que não tenham medo de viver no mundo.
Precisamos de Santos que bebam Coca-Cola e comam hot dog, que usem jeans, que sejam internautas, que escutem discman.
Precisamos de Santos que amem a Eucaristia e que não tenham vergonha de tomar um refri ou comer pizza no fim-de-semana com os amigos.
Precisamos de Santos que gostem de cinema, de teatro, de música, de dança, de esporte.
Precisamos de Santos sociáveis, abertos, normais, amigos, alegres, companheiros.
Precisamos de Santos que estejam no mundo; e saibam saborear as coisas puras e boas do mundo mas que não sejam mundanos.

Papa João Paulo II