terça-feira, 5 de outubro de 2010

Santa Faustina - infância e entrada no convento


Não podemos falar sobre a Devoção à Divina Misericórdia, de Jesus Misericordioso, Terço da Misericórdia, sem falar de Santa Faustina, que é a grande apóstola da Misericórdia.

Santa Maria Faustina Kowalska, nasceu como a terceira filha de dez irmãos numa família profundamente religiosa na Polônia. Foi batizada na Próquia de São Casimiro e lá recebeu o nome de Helena. Frequentou a escola mas não chegou a terminar a terceira série.

Desde criança destingui-se pela piedade, pelo amor à oração, pelo zelo, pela obediência e por uma grande sensibilidade às misérias humanas.

Sentiu o chamado à vocação desde os 7 anos, porém seus pais não permitiram sua entrada no convento por não ter dinheiro para o dote. Com isso Helena procurou abafar esse chamado divino, com isso, a amargura invadia seu coração. A partir de então, ela se rendeu às vaidades mundanas até o dia em que teve uma visão de Cristo Sofredor e ouvir as palavras de repreensão d'Ele: "Até quando hei de ter paciência contigo e até quando me desiludirás?" Com isso, Helena deixou disfarçadamente a festa e foi até a catedral, sem prestar atenção em nada que ocorria a sua volta, caiu de bruços diante do Santíssimo Sacramento e pediu ao Senhor que falasse para ela o que fazer. Então ele ouviu as seguintes palavras: "Vai imediatamente a Varsóvia, e lá entrarás no convento".

Helena bateu em muitas portas de casas religiosas, porém após de percorrer várias, foi aceita na Congregação de Nossa Senhora da Misericórdia. A Superiora ao recebê-la lhe promete admissão no convento, porém a aconselha a trabalhar afim de ganhar o suficiente para um modesto dote.

Depois de um ano trabalhando como doméstica, no dia 1º de Agosto, Helena entra para o Convento de Nossa Senhora da Misericórdia em Varsóvia. Na congregação recebeu o nome de Irmã Maria Faustina.

Realizou o noviciado em Cracóvia e lá, fez seus primeiros votos religiosos.
Após o 1º ano de noviciado, vieram as dolorosas experiências místicas chamadas de noites escuras, na qual uma das primeiras foi: "...E, ao sentir que as forças me abandonavam por completo, deixei-me cair no chão... estava sofrendo tormentos verdadeiramente infernais, que de certo nada se diferenciam dos tormentos do inferno. Nesse estado permaneci três quartos de hora" (Diário nº 24).

Além das noites escuras, Irmã Faustina também sofreu perseguições: "Eis que estou sendo julgada de todos os lados, já não existe em mim nada que tenha escapado do julgamento das Irmãs" (Diário nº 128). Essas perseguições e as noites escuras estão ligadas a realização da missão que lhe foi confiada por Deus. "... A minha alma cansada descansou um pouco e fiquei sabendo que o Senhor estava mais perto de mim durante estas perseguições" (Diário nº 128).

Dois anos após, em 30 de Abril de 1928, Irmã Faustina fez os votos temporários e foi enviada para Varsóvia para trabalhar na cozinha das irmãs.

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